Por Marcelo Aquino
*
PERSICÁRIA Também chamada de: Cataia, Acataia, Pimenta-d’água (Pernambuco), Capiçoba (Alagoas), Capetiçoba, Erva-de-bicho, Pimenta-do-brejo. *
HISTÓRICO:
Erva de até 1 metro de altura. Brota geralmente nos banhados, nas margens dos córregos, etc...
CARACTERÍSTICAS:
Possui nós com riscas vermelhas no caule, folhas peninervadas, oblongas, apresentando-se sob a forma de um facão. Flores pequeninas, brancas, em espigas compridas, axilares ou terminais. Fruto pequenino, capsular.
USO:
A planta toda é usada com muito proveito nos seguintes casos: artritismo, blenorragia, diarréias sanguíneas, disenteria, estrangúria, febres, sífilis, vermes intestinais.
*
* Chá: Dose: 10 gramas para cada 01 litro de água; uma a duas xícaras por dia.
* banhos: é um poderoso remédio contra a erisipela. Toma-se dois banhos diários - um pela manhã e outro à noite, com dose de 30 gramas para 01 litro de água. * Emprega-se também contra hemorróidas, em clisteres, para aliviar os ataques hemorroidais. Dose: 20 gramas para 1 litro de água.
* Contra congestões cerebrais, dá bom resultado. Emprega-se em forma de clisteres. Dose: 20 gramas para 01 litro de água. * O suco das folhas frescas, 3 gotas em uma colher com água, de duas em duas horas, emprega-se para combater febres perniciosas. Neste caso aplicam-se também clisteres. Sendo a persicária de efeito fortemente emenagogo e abortivo, não deve ser usada, é lógico, pelas gestantes. http://www.meumundo.americaonline.com.br/wash...%20-
*
No sentido de realizar pesquisas que visam descobrir novos metabólitos de plantas medicinais da Mata Atlântica foi estudada a Pimenta pseudocaryophyllus, conhecida vulgarmente como Cataia. A Cataia pertencente à família Myrtaceae (outras plantas dessa família são a goiaba e o eucalipto, dentre outros).
A planta ocorre na região do Vale do Ribeira, principalmente em áreas de restinga do litoral sul do Estado de São Paulo e Litoral norte do Estado do Paraná.
foto: Zé Muniz
*
Na medicina tradicional é utilizada no tratamento da diarréia e inflamações. Porém nenhuma pesquisa foi encontrada referente ao isolamento de produtos naturais desta planta, devido a esse fato, foi iniciado o estudo envolvendo a caracterização química de metabólitos voláteis de P. pseudocaryophyllus e suas respectivas aplicações em testes antiparasitários e antimicrobianos. O trabalho foi nomeado de "COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADES BIOLÓGICAS DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Pimenta pseudocaryophyllus Gomes", sendo este trabalho publicado no Congresso de Iniciação Científica da Unesp, que neste ano foi realizado na FCAV em Jaboticabal (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária), nos dias 13 e 14 de novembro de 2006. A P. pseudocaryophyllus foi coletada no município de Ilha Comprida/SP e as folhas foram separadas e secas. Em seguida as folhas foram submetidas ao processo de extração do óleo essencial, com isso obteve o óleo essencial que revelou a presença de dezoito compostos, com destaque para o eugenol e metil-eugenol como predominantes. Com o óleo essencial foi feito bioensaios visando saber o efeito microbiano do óleo. Entre os testes realizados foi determinado contra a bactéria Enterococus hirae a concentração de 0,4 mg/ml do óleo essencial. Os enterococos são microorganismos comensais que atuam como patógenos oportunistas e que freqüentemente causam infecções em pacientes hospitalizados. É um dos microorganismos mais comumente isolados do trato urinário, responsável pela grande incidência de bacteremia hospitalar. Além disso, atividades antiparasitárias "in vitro" em promastigotas de Leishmania (L) chagasi, responsável pela doença de leishmania visceral em seres humanos foram observadas. A concentração de 500 µg/ml de óleo essencial da P. pseudocaryophyllus causou uma mortalidade de 100% dos promastigotas. Assim os autores afirmam que os estudos até o momento revelam que o óleo essencial da Pimenta pseudocaryophyllus poderá ser utilizado no desenvolvimento de novas substâncias bioativas no combate a doenças antimicrobianas e antiparasitárias. O trabalho foi realizado pela discente Cybeli Alves de Oliveira sob orientação do docente Palimécio G. Guerrero Jr. e com a colaboração da aluna Josilaine Emanuelle do Prado.
*
Para mais informações sobre metodologia e resultados encontrados entrar em contato pelo e-mail:
*
Fonte:
*******
Receita na dose errada
Você deixa 20 folhas em um litro de cachaça boa de embalagem de plástico...rsrsrs... espera 20 dias, não tenha pressa ela vai ficar amarela igual ao whisky... e depois é só você curtir... a ressaca é claro!
Dúvidas consultem o Guto...
Zé,
ResponderExcluirfiz essa receita na dose errada...e não é que ficou boa?
É claro, não fiz com pinga de plástico.
Baita abraço,
Oswaldo Rios.
Excelente para remedios e como bebida destilada wisk caiçara
ResponderExcluir