por Zé Muniz
Domingos Virgílio do Nascimento, filho de Francisco Luís do Nacimento e Antônia Luiza do Nacimento, nasceu em 31 de maio de 1862 no Cerco Grande, em Guaraqueçaba. Teve suas primeiras letras em Paranaguá, depois matriculado no Instituto Paranaense em Curitiba, na área de Humanidades. Estudou na Escola Militar de Praia Vermelha – RJ e depois em Porto Alegre RS, onde aprofundou-se nos estudos militares, assentando-se praça em 21 de fevereiro de 1881, casou-se e morou lá até 1894, quando completou os estudos como artilheiro no Rio de Janeiro. Quando estudante em Porto Alegre, pertenceu ao grupo Republicano, juntamente com Júlio de Castilhos, Barros Cassal, Assis Brasil, Demétrio Ribeiro e outros, pregando as idéias que viriam a ser vencedoras em 1889. Depois da Proclamação da República, pelos anos de 1890 foi promovido a Segundo-Tenente e veio servir na guarnição de sua terra, alistando-se nas fileiras políticas do partido Republicano Paranaense, sob a chefia de Vicente Machado. Promovido a Primero-Tenente em 1892, Capitão em 1896 e Major em 1911, quando foi reformado. Certa ocasião foi injustamente punido pelo General da Companhia do Distrito Militar, sendo aprisionado, assim ficando por algum tempo.
Porém em 1893, por ocasião da Revolta Armada em 06 de setembro de 1893, comandou no posto de Tenente-Coronel, o Batalhão Patriótico “23 de Novembro” e com ele combateu as forças inimigas, lançadas contra a Baía de Paranaguá, defendendo a área do Rocio quando a esquerda revoltada do Vice-Almirante Custódio José de Mello tentava desembarcar a tropa. Na vida política, foi Deputado no Congresso Legislativo do Paraná em 1895, atuando na área de Constituição e Justiça. Também um dos fundadores da extinta Academia de Letras do Paraná onde ocupava a cadeira Nº 09, mais tarde patrono da cadeira Nº 21 (1938), depois Centro de Letras do Paraná e da atual Academia Paranaense de Letras, onde é patrono da cadeira nº 27. Considerado um dos três precursores do Simbolismo no Brasil, foi com Euclides Bandeira, um incansável fundador de jornais e revistas literárias que fizeram fulgurar o Paraná no horizonte de literatura do inicio do século, usando os Pseudôminos de “Leo Lino” e “Gastão de Luc”, tendo fundado alguns jornais de notícias periódicas: Folha Nova (1893), A Tarde (1897), A Avenida (1903), A Notícia (1905). Ainda publicou os livros: Revoadas (de versos) em 1883, no Rio de Janeiro, com a 2ª edição em 1884, Trenos e Arruidos (de versos) em Porto Alegre em 1887, Pelo Dever (1902), Dr. Vicente Machado (com outros autores. S/ data), O Sul (de crítica política), em 1887.
A seguir uma sinopse das principais obras de Domingos Nascimento, baseado na pesquisa de Paulo Roberto Karam:
A seguir uma sinopse das principais obras de Domingos Nascimento, baseado na pesquisa de Paulo Roberto Karam:
Flora Têxtil do Paraná (1908):
Inicia em Guaraqueçaba, um estudo sobre o aproveitamento das fibras vegetais abundantes na região do litoral, com primeiramente a descrição fisiográfica de Guaraqueçaba, tratando da bananeira desde a raiz até a industrialização da farinha de banana, continua com a Imbauba, Imbira Branca e Vermelha, Corimdiba, Gravatá, Ananazes, Tucum, Piteira, a Sansevieira, Phormium Tenox e Lírio do Brejo, o uso integral para papel ou amido em gomas para doces e mingaus, assim como o uso do perfume das flores.
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Homem Forte (1905):
Um manual para ginástica doméstica, abrangendo exercícios calistênios bem explicitados, com auxílio de gravuras, para natação, esgrima e tiro ao alvo. Detalha desde os primeiros exercícios de movimentação de cabeça ao estudo aprofundado do fuzil Enfield, com fotografias e suas partes, funcionamento, tipo de alvo e tiro.
Hulha Branca do Paraná (1914):
Um álbum tamanho grande (32x25cm) em papel lustro, edição do Centro de Letras do Paraná, com fotos das maiores cachoeiras e cascatas do Paraná, preconizada a utilização na geração de energia elétrica.
Em Caserna (1901):
São contos e crônicas da vida militar. Contista fino, pintando a natureza com minuciosos detalhes, usando um vocabulário específico regionalista, empregando termos do exército do sul. Além da novela “Guerreiro Antigo”, que tem seu livro, apresenta 04 grandes partes: 1ª - “Vivandeiras”: ambientado na Guerra Civil Federalista apresentando 04 contos, demonstrando a abnegação das mulheres que acompanhavam o exército naquele tempo e que se denominavam “Vivandeiras”, cuidavam dos soldados e oficiais, providenciando alimentação e lavagem de roupas. Destes 04 contos: A tenda, Gaúcho, Campineira, Na Jagúncia. 2ª - “Vida Acadêmica”: reporta-se a Academia Militar de Praia Vermelha, mais humorística como a “Bedel”, estudo psicológico daquele auxiliar de ensino que ao ser-lhe pedido uma tábua de logarítmos foi buscar o fundo de um barco. 3ª - “Recrutas”: retoma a temática da guerra civil, iniciando com texto de 1894, que talvez tenha sido publicado em folha diária, pelo seu tom de crônica panfletária. 4ª - “Escola de Heróis”: um anedotário heróico de Osório, Benjamin Constant, Deodoro, Gomes Carneiro e Floriano.
São contos e crônicas da vida militar. Contista fino, pintando a natureza com minuciosos detalhes, usando um vocabulário específico regionalista, empregando termos do exército do sul. Além da novela “Guerreiro Antigo”, que tem seu livro, apresenta 04 grandes partes: 1ª - “Vivandeiras”: ambientado na Guerra Civil Federalista apresentando 04 contos, demonstrando a abnegação das mulheres que acompanhavam o exército naquele tempo e que se denominavam “Vivandeiras”, cuidavam dos soldados e oficiais, providenciando alimentação e lavagem de roupas. Destes 04 contos: A tenda, Gaúcho, Campineira, Na Jagúncia. 2ª - “Vida Acadêmica”: reporta-se a Academia Militar de Praia Vermelha, mais humorística como a “Bedel”, estudo psicológico daquele auxiliar de ensino que ao ser-lhe pedido uma tábua de logarítmos foi buscar o fundo de um barco. 3ª - “Recrutas”: retoma a temática da guerra civil, iniciando com texto de 1894, que talvez tenha sido publicado em folha diária, pelo seu tom de crônica panfletária. 4ª - “Escola de Heróis”: um anedotário heróico de Osório, Benjamin Constant, Deodoro, Gomes Carneiro e Floriano.
Pela Fronteira (1903):
Um diário de uma viagem em companhia do General Bormam e de Coronel Lino Ramos, quando viajaram por 103 dias, por vales, matas, rios, iniciando em Curitiba pela estrada de ferro, primeiro em direção ao sul. O livro contém anotações sobre os aspectos fisiográficos, humanos e históricos, assim como as vicissitudes da viagem.
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Domingos Nascimento esteve presente em Paranaguá, na Câmara de Vereadores, quando em 25 de julho de 1910, aprovaram a lei nº 12, oficializando sua poesia, como Hino oficial de Paranaguá (música de João Gomes Raposo) e também no dia 29, quando o prefeito sancionou como Lei Nº 188. De sua composição também, o Hino Oficial do Paraná (música de Bento Mussurunga), pelo Decreto Nº 2457 de 31 de março de 1974.
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Hino do Paraná
‘’Entre os astros do Cruzeiro / és o mais belo a fulgir / Paraná! Serás luzeiro! / Avante para o porvir! O teu fulgor de mocidade / terra tem brilho de alvorada:/ rumores de felicidade / canções e flores pela estrada. Outrora apenas panorama / de campos ermos e florestas / vibra agora tua fama / pelos claríns das grandes festas. A glória!... A glória!... Santuário! / Que o povo aspire e que idolatre-a / e brilarás com brilho vário / estrela rútila da pátria! Pela vitória da mais forte!/ lutar!lutar! Chegada é a hora / para o zênite! eis o teu norte! / terra, já vem roupendo a aurora’’.
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Meu Lar:
“Domingos Nascimento tinha um grande amor pela sua terra natal de que ele cantou belezas em versos simples, mas de muita espontaneidade como: "Meu Lar” - uma canção sem metro, entre o monossílabo e o decassílabo, livres na sua harmonia. Versos em que há muita alma, uma explosão de sentimentos que se não uniformizam, rebentando o coração do poeta como à trova singela entre dolências enternecedoras de uma viola na “porfia”. De Domingos diremos que era poeta da prosa, como foram Peletan e Michelet." Raul Faria em 19198. “ Eu sou da terra dos lírios bravos / que pendem a haste sobre o mar / por entre lírios vermelham cravos.../ branco e vermelho.../ fico a cismar! / fico a cismar nos lírios e nos cravos / que pendem a haste por sobre o mar. Minha casita branca de neve / com telhas rubras era um primor / minha casita que encantos teve... / hoje tapera sem riso ou flor! / fico a cismar na graça que teve... / com telhas rubras era um primor. Olhas as moçoilas subindo os montes / chapéu de palha, saiote curto! / belas morenas, descendo as fontes / bilhas à coifa, pezinho a furto... / fico a cismar nas moças lá dos montes / chapeú de palha, saiote curto. E a minha dama era alva de neve / de lábios rubros, botão de flor / a minha dama que olhos já teve / escrava agora de outro senhor! / fico a cismar nos olhos que já teve / de lábios rubros, botão de flor. Eu sou da terra dos brancos lírios / dos lindos mares, bravos, chorosos.../ no céu escuro crepitam círios / e os ventos gemem, tristes, saudosos! / fico a cismar que velam tantos círios / os lindos mares bravos, chorosos... A dor eterna seja contigo / coração fiel, mar tormentoso! / meu companheiro, velho amigo! / quando te sinto soberbo e iroso / fico a cismar em tí, que estás comigo / coração fiel, mar tormentoso! Eu sou da terra dos liriais... / ...branca de neve...seios de amora... / que lindo rastro nos areiais! / a noite foge, resplandece a aurora... / fico a cismar sobre os areiais: / branca de neve, seios de amora... O mar soluça beijando a praia... / não mais te beijo, botão de flor! / a onda ruge, a onda desmaia... / gemo...saudade de tanto amor! / fico a cismar se aquela flor desmaia... / ... não mais te beijo botão de flor”.
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Hino de Paranaguá
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Hino de Paranaguá
“Aos nossos mares vieram dantes / altivas naus, velas possante / inflando a brisa de monção / e a voz dos lusos pioneiros / o Itiberê viu os primeiros, sinais de civilização. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Hulhas eris de cataratas / onde rebrilham tantas pratas! Terra verde dos pinheirais! / Talves não fôsseis Paraná / sem lusas quilhas vindo cá / em busca de ouros e cristais. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Sejamos pela liberdade / ao lado da fraternidade, / em fortes elos de união / que o nosso orgulho e nossa glória / tem uma página na história / do Paraná e da Nação. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul! Seja a grandeza nosso Norte / a paz e o amor numa cohorte / de benção sempre e nos sorrir / e a luz da estrela do civismo / entre as canções de patriotismo / eia! marchemos ao porvir. Salve! Salve! berço amado / do Paraná sempre exul! / pórtico todo encantado / aos sertanejos do sul!”.
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busto na Pça. Osório em Curitiba
Era ele um apaixonado por música, uma bondade infinita, recebendo infinitas vezes necessitados em sua casa e ajudando-os. Antes de sua morte ainda disse: “eu sei que morro mas protesto contra esta morte”, falecendo em 30 de agosto de 1915, em Curitiba – onde há um busto em sua homenagem na Praça Osório (erguido em 12 de outubro de 1922) e também uma rua com seu nome.
Romário Martins em “Almanach do Paraná” em 1899, sobre Domingos Nascimento diz:
Romário Martins em “Almanach do Paraná” em 1899, sobre Domingos Nascimento diz:
“Poeta ? Sim. Dos mais altivos, Ho! Dos mais raros, diamente de primeira ágoa; os seus versos fulgiram sempre...”.
DOMINGOS VIRGÍLIO NASCIMENTO
simplesmente um GUARAQUEÇABANO
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FONTE BIBLIOGRÁFICA:
MUNIZ, José Carlos. Guaraqueçaba um pequeno mundo dentro do mundo. obra do autor. inédito. Guaraqueçaba.
KARAM, Paulo Roberto. Domingos Virgílio do Nascimento: antologia e biografia. Depositado na Biblioteca Pública do Paraná, Curitiba, 2003.
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publicação de 26 de dezembro de 2011
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DOMINGOS VIRGILIO DO NASCIMENTO, UM VISIONÁRIO DO PARANÁ.
(por Zélia Maria Nascimento Sell, jornalista e pesquisadora)
O Paraná possui vários vultos que fizeram sua história e merecem ser lembrados: um deles é o guaraqueçabano Domingos Virgílio do Nascimento, que por sua bravura, inteligência e patriotismo sempre mereceu destaque em nossa história.
Mas infelizmente ele só é conhecido pela autoria das letras dos hinos do Paraná e de Paranaguá, embora seja autor de valiosas obras como “Flora Têxtil do Paraná”, um levantamento minucioso de nossa flora, “A Hulha Branca”, sobre nosso potencial energético, “Homem Forte”, sobre exercícios militares, “O Sul”, sobre Julio de Castilhos e a Revolução Federalista, “Pela Fronteira” (um levantamento geográfico do Paraná), sem falar nos de poemas que estão em “Trenos e Arruídos”, e muitos outros livros, revistas e jornais!
Estes deveriam ser reeditados com a maior urgência, tamanha sua importância histórica!
Militar, jornalista, poeta, nascido em Guaraqueçaba no dia 31 de maio de 1862 (diz-se que registrado somente em 1863), e falecido em circunstâncias nebulosas (segundo familiares teria sido envenenado por ser virtual candidato ao governo do Paraná) em 30 de agosto de 1915. Era filho de Francisco Luiz do Nascimento e de Antonia Luiza Martins do Nascimento.
Comenta-se na família que seu pai era pescador e possuía 12 escravos (mercadoria barata na época) pois sua mãe (descendente de Mateus Martins Leme, fundador de Curitiba), teria ascendência indígena e muito cedo se tornara completamente cega. (Especula-se a incidência de tracoma, à época, no litoral).
Passagem interessante de sua vida é de que D.N. teria “fugido de casa” para estudar, tamanha a vontade de freqüentar a escola, que teria cursado com brilhantismo se destacando entre os alunos do Colégio do Professor Cleto, em Paranaguá. Teria cursado ainda a Escola Militar de Porto Alegre e a da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Na primeira, em Porto Alegre, durante uma epidemia de febre que atacou todos os alunos, teria sido socorrido por uma família com cuja filha acabou se casando: Maria Tereza Leal, a “Terezita”.
Tiveram 15 filhos, a saber, segundo informações recolhidas junto á família:
1) Luiza, que se casou com um Gonçalves, engenheiro agrônomo, herdeiro de um amador. Tiveram um único filho, Odilon, que segundo consta, teria herdado a biblioteca de Domingos Nascimento.
2) Julio (nome dado ao primeiro varão em homenagem a Julio de Castilhos), engenheiro agrônomo, que morou nos Estados Unidos e no Rio de Janeiro, onde veio a falecer após 2 casamentos.
3) Helena Aurora do Nascimento Pacheco (Nenê),que em Curitiba se casou com David Messias Pacheco, criador de cavalos de corrida na Lapa, e segundo contam, cunhado do Dr. Victor Ferreira do Amaral .
4) Henny (de apelido “Catuta”), que faleceu solteira aos 18 anos, em Curitiba, segundo contam, noiva de Emilio Garrastazu Medici, na época ainda major.
5) Melina (cujo nome foi dado em homenagem à Ilha do Mel), que se casou com um jogador do Atlético, Feliciano de Araújo Filho, separando-se dele e indo morar em Porto Alegre.
6) Sonia do Nascimento, que morreu solteira.
7) Mirtes (do Nascimento Keppel), que se casou em Porto Alegre com Egon Keppel.
8) Dirceu, cujo sonho era ingressar no exército, mas foi recusado por 1 centímetro de altura. Casou-se com Alba de Oliveira e passou a morar em Curitiba, onde tem descendentes até hoje.
9) Leo, coronel do exército em Porto Alegre, casou-se em Cuiabá e morou no Rio de janeiro e em Porto Alegre. Sofreu um acidente de Jeep em conseqüência do qual veio a falecer mais tarde.
10) Mail do Nascimento Silas, que também passou a morar em Porto Alegre.
11) Liria do Nascimento Moreira, casada com Genes Moreira, fazendeiro em São Gabriel, Rio Grande do Sul.
12) Zelita do Nascimento Pivato, casada com José Pivato, delegado federal no Rio de Janeiro e em Porto Alegre.
13) Dary do Nascimento Radmaker, casada com o almirante Augusto Radmaker, que foi Ministro da Marinha.
14 e 15): mais duas filhas falecidas ainda bebês.
Artigo postado por Zélia
acessado dia 23 de dezembro de 2011 as 22:33horas.
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ver ainda
no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=KKvnm8a0ZLw
neste blog:
http://informativo-nossopixirum.blogspot.com.br/2012/05/150-anos-de-domingos-nascimento-1862.html
Sr. Muniz: Fiquei feliz com os comentários sobre Domingos nascimento. Estava a procurar aqui em porto alegre o nome dos seus antecedentes para tentar chegar aos dois espanhóis que iniciaram a familia aqui no brasil - provavelmente vieram de Olivenza, ex-portugal, atual espanha. Se tiver como conseguir nome dos antecedentes dos pais do Domingos, agradeço a colaboração.Obrigado,
ResponderExcluirjorge omar nascimento
Olá Sr. Jorge. Sinto informá-lo mas pouco sabemos também sobre nosso ilustre conterrâneo, apenas que tem aqui alguns parentes (não sei de que grau de parentesco), inclusive o Tabelião do cartório, que talvez o pudesse ajudar na questão de genealogia de Domingos Nascimento.
ResponderExcluirAmigos:
ResponderExcluirSou Zélia Maria Nascimento Sell, jornalista e pesquisadora de Curitiba, há dez anos membro efetiva do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná em cujos boletins venho publicando vários artigos, entre eles vários sobre meu tio-bisavô Domingos Virgilio do Nascimento,irmaõ de meu bisavô Manoel Agostinho, que negociava com tropeiros e -segundo atestam os parentes - financiou os estudos dos irmãos mais novos.
Há muito tempo venho tentando resgatar esta maravilhosa história de luta e patriotismo!
Fiz uma palestra no Centro de Letras do Paraná em 2005,onde reuni vários descendentes dele - inclusive alguns vindosespecialmente do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Tenho lamentado muito , - inclusive no programa radiofônico "Nossa história" -que há 8 anos produzo e apresento na rádio educativa am 630 (www.nossahistoriaam630.blogspot.com )- o descaso com uma figura exponencial como Domingos Nascimento por parte de nossas autoridades culturais.
Suas obras deveriam ser reeditadas, tamanha sua importância!
Consegui localizar os descendentes de D.N.(filhas e filhos)e enumerá-los em artigo publicado no boletim de 2002 do I.H.G.Pr.
Em 2012 completam-se os 150 anos de nascimento de Domingos Nascimento.
Precisamos mobilizar várias cidades (principalmente Guraqueçaba)para os festejos dessa grande data!
Atenciosamente,
Zélia Maria Nascimento Sell
(fone ;41- 91176121 - e-mail:zeliasell@gmail.com)
Tenho muito interesse em tudo que for relacionado com meu avó, desde já agradeço.
ResponderExcluirmeu e-maiel é: kaleleka75@hotmail.com (Ana).
Olá, amigos e amigas:
ResponderExcluirSó hoje tomei conhecimento dessas matéria postadas já faz alguns anos. pelo Zé Muniz e a Zélia Maria, a quem agradeço pela iniciativa.
Eu sou neto do major Domingos Nascimento e filho de Júlio Nascimento, seu primeiro filho homem. Quando nasci, meu pai já estava residindo no Rio de Janeiro, mas cheguei ainda pequeno a viajar para Curitiba e Rio Grande do Sul (Porto Alegre e São Gabriel), onde conheci vários dos meus tios e tias. Fico feliz em saber que meu avô teve biografia tão rica!
obrigado,
Paulo César Nascimento
Olá Paulo César, sou tataraneta do Major, sou militar tbm, gostaria de conhecer seus descendentes
ExcluirBoa tarde Paulo . Que me consta , o Julio nascimento teve tres filhos do primeiro casamento , com a Maria do carmo: Norma , Carlos e Thereza;
Excluiratt, jorge nascimento
Tu provavelmente deve ser filho da Cloris.
ExcluirHoje..me deparo com uma surpresa a bela trajetória do meu bisavô Domingos Nascimento ..gradidão.
ResponderExcluirSou bisneta de Domingos do Nascimento ...avó Luiza...que tiveram 3 filhos...meu tio Odilon ñ ficou com o acervo de Domingos..Mesmo assim agradeço por me mostrar que história familiar belíssima dentro da história do nosso Paraná e Brasil...Gratidão!
ResponderExcluirLendo a biografia do meu avô Domingos,fiquei muito feliz em saber que será sempre lembrado como um grande cidadão, filho de Guaraqueçaba,esquecida pelos nossos governantes.
ResponderExcluirGostaria de entrar em contato com algum descendente de Júlio Nascimento (filho de Domingos) que pudesse confirmar para mim se é ele o "Júlio Nascimento" que aparece numa foto da equipe do Fluminense de 1919 que eu tenho. Tenho razões para acreditar que possa ser ele. Obrigado. Carlos Santoro
ResponderExcluircazito@outlook.com.br
Meu nome é Zuleika de Oliveira Costa, meus pais se chamam Lauro de Oliveira ( in memoria ) e Maria Luis Nascimento de Oliveira e meus avós, já falecidos, Antônio Luis Nascimento e Antonia Nascimento. Hoje moro em Paranaguá, mas quando criança, até aos seis anos, morava na Ilha das Peças, quando meus pais mudaram para Paranaguá porque, eu, estava em idade escolar, mas meus avós residiam em Tromomô, município de Guaraqueçaba. Gostaria de saber se entre eles há algum parentesco.Sentir - me - ia muito orgulhosa. Meus avós tiveram cinco filhos: Anselmo Luis Nascimento, João Luís Nascimento, Romão Luis Nascimento, Maria Luis Nascimento e Iolanda Nascimento dos quais só a minha mãe é viva e está com 92 anos. Os Nascimentos são muito estudiosos e, detre nós temos professores, inclusive,eu, sou professora aposentada de Língua Portuguesa e Literaturas, médicos, advogada, Fisioterapeutas, Farmacêutica, Engenheiro.
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