7 de abril de 2009

Lenda de Guaraqueçaba

por Zé Muniz
foto: autoria desconhecida
(direitos reservados)
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Ouvindo Gustavo Brito e suas canções, inclusive uma denominada “Cataia”, me inspirei a escrever-lhes, nobre leitor, esta primeira reportagem, se é que assim posso chamar, mas lá vai... Como uma brisa, destas que vem com o rebojo (vento sul), ouvi uma lendária história sobre nossa cidade mãe. Esta dizia que um deus chamado Netuno, após completar seus 300 milhões de anos, porém pouquinho mais novo que Claiton, e depois de receber sua aposentadoria no Monte Olimpo, resolveu procurar um lugar, destes maravilhosos e fantásticos que criara, muito mais do que aqueles mostrado na sua revista semanal denominada “fantástico”... Mas que grande decepção teve Netuno, criara tantos ambientes naturais de imensurável beleza (essa palavra bonita chegou agora em minha cabeça) e nada mais encontrara para que pudesse descansar em sua sagrada aposentadoria, pois magníficos lugares, agora davam lugar a poluição, cidades de pedra, seres revoltados e guerreando... é Netuno, use de sua força magnífica e crie um último santuário, onde possa perpetuar suas criações e enfim descansar, em paz, talvez. Deus Netuno, seguindo estes conselhos, criou Guaraqueçaba, cercada de morros, matas, mangues e mares, impossibilitando a chegada de tais imperfeições o que aconteceu noutras de suas criações. Assim permanece Guaraqueçaba, ou ao menos até pouco tempo permanecia intacta, silenciosa, bem tratada, bonita por natureza, onde ainda descansa o deus-Netuno, ou descansava...
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foto: Guto "Lelo"

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